terça-feira, 8 de abril de 2014

O Menestrel - William Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
 E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! 
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

domingo, 6 de abril de 2014

It's my Birthday =D

Sem esperança de ter companhia de um "amigo" nos meus anos, decidi que já que ia passar o dia sozinha mais valia passá-lo sozinha na praia e aproveitar o dia ao máximo. Eram 6.30 da manhã do dia 5 quando por nada acordo, olho o relógio, volto a fechar os olhos para continuar a dormir, e passados 5s a campainha de casa toca...Nem precisava de abrir para saber quem era..àquela hora só podia ser a Shamika, a rapariga que morou cá em casa durante um mês e tornámo-nos boas amigas... Decidido em cima da hora, Shamika apanhou o autocarro em Pune no dia 4, fez uma viagem de 12horas para vir passar o dia comigo...de ramo de flores na mão, foi uma surpresa logo no começo do dia que me ficar de sorriso na cara =)

Bom, já tinha companhia mas os planos iam ser os mesmo...preparamos as coisas e fomos para a praia.

Fomos para o shack do costume, criei raizes ali e não me sinto bem a ir para outro sitio. Mergulhei no mar, quente, na esperança de me livrar do calor...mas não, ao contrário das águas portuguesas, aqui parece que estou a tomar banho em sopa de tão quente que é a água...sinto falta da água fria e refrescante de Portugal. 

Chega a hora de almoço...e sendo dia especial não nos iamos ficar por uma simples sandes ou salada...peixe fresco do dia e camarões em alho e manteiga, e claro para acompanhar uma garrafa de vinho...mas afinal não tinham vinho =( então pedimos champanhe...também não tinham mas iam arranjar... foi nesta altura que Papai (o dono do shack) veio perguntar o porquê da escolha de champanhe..."It's my Birthday" respondia sorrindo...com toda a simpatia do mundo que o caracteriza veio abraçar-me e desejou-me tudo aquilo que é normal num dia como este... Como a comida ainda ia demorar, pensei "Porque não uma massagem antes de almoço para relaxar??!!" E assim foi...mas não tanto uma massagem de relaxamento mas mais uma massagem de "tratamento", foi uma massagem feita com alguma força trabalhando bem os musculos, às vezes tão bem que chegava a doer...(ainda hoje tou dorida nalguns musculos)! Ela correu tudo, costas, pernas, pés, nádegas, barriga, peito, cara e cabeça...toda a pele que ficava fora do biquini foi remexida, esfregada e apertada...




Afinal a comida não demorou tanto tempo...estava eu a meio da massagem quando vêm com os pratos...como não ia deixar a massagem a meio pedi para os levarem de novo para dentro..e ali continuei a ser esfregada e apertada. A certo ponto a massagem passou a ser dois em um...Massagem e esfoliação...devido a areia que tinha nas pernas (apesar de ela ter limpo bem antes de começar)  e junto com o óleo de côco, foi uma esfoliação integral nas pernas. Enquanto estava ali naquele misto de prazer e dor a Shamika conversava em Marathi com a massagista...contando sobre nós, o que faziamos, onde viviamos, de onde eramos...

Depois do meu couro cabeludo e o cabelo todo ser esfregado com o óleo a massagem chegou ao fim...retorná-mos à mesa no exacto momento em que chegou a garrafa de champanhe...




Logo de seguida veio a nossa comida...



Tendo em conta que eu não bebia álcool desde que sai de Portugal, e que a Shamika raramente bebe álcool, bastaram 2 copos de champanhe para a que as conversas começassem a ser profundas, mas ao mesmo tempo com gargalhadas pelo meio. 
Por coincidência havia uma festa de anos de um miúdo no mesmo sitio a partir das 3 da tarde...Com o tema Indiana Jones, tinham jogos e todo um tema para se divertirem...




Chega as 4 da tarde...e o calor era quase insuportável...decidi mais uma vez tentar refrescar-me no mar...mas mais uma vez constatei que tal não era possível...escaldei meus pés pela areia fora até conseguir à água, e quando finalmente me entrego á frescura do mar....não há frescura nenhuma!!!! Volto para cima, escaldando os pés na areia que parece brasa...e decido tentar molhar-me no chuveiro que o shack tem...mais uma vez, água quente escorria pelo embocadura do chuveiro...apenas a leve brisa a tocar na água que tinha no corpo proporcionava um pouco de efeito refrescante. 

As horas foram passando, a conversa foi se esgotando e o sol começou a pôr-se...Voltámos aos coktails e às bebidas espirituosas, não por vontade própria mas porque o Papai achou que beber só Sprite não era a melhor bebida para celebrar um Aniversário...=) Acábamos por ainda beber uns quantos copitos enquanto viamos a lua subir no horizonte. O tema de conversa foi quase sempre o mesmo...ora..duas raparigas nos seus 20 e já alguns anos, sozinhas, dedicadas ao trabalho...o tema escolhido baseava-se quase sempre em rapazes, amor, e desgostos amorosos!!! 



Com a família e amigos em mente (pois sabia que estariam de volta de computador à espera que aparecesse) decidi que já seria hora de voltar para casa. Ao tentar despedir-me o Papai apresenta-me a alguns amigos (brancos) dele que também estavam a comemorar o aniversário, todos muitos simpáticos, com mil e uma perguntas e com vários comentários sobre os Lusofonia Games (pois se nunca ouviram falar deles, eu também não, foi algo que aconteceu em Goa há alguns meses, são uns mini-olimpicos com as ex-colónias portuguesas e parece que a equipa do Brasil só trazia 7 elementos, um mini-fiasco portanto). Com mais umas piadas, gargalhadas e conversas chegou finalmente a hora de retornar para casa...já sei autocarros disponiveis o Táxi era escolha óbvia, felizmente o Papai além do Fisherman's Cafe também tem um táxi, Guest-House e Passeios guiados...por isso arranjar táxi foi simplesmente pedir-lhe. 



Com tudo o que consumimos e fizemos e pandigámos a conta ficou a menos de 4000rúpias (40€). 

Ao chegar a casa, claro que tinha a minha mãe e a minha avó coladas ao computador à minha espera...A certa altura a coisa tornou-se complicada, falar em português com a minha mãe e a com Shamika em inglês fez com que o meu cérebro já cansado e lento entrasse em curto-circuito!!! Mas foi passageiro... Enquanto falava com a minha mãe, toca o telefone do escritório, como normalmente só usam este telefone para assuntos relacionados com trabalho, foi a Shamika que foi atender... Alguns momentos depois, entra a Shamika no quarto com uma cara de incerteza/surpresa a dizer que alguém a falar português quer falar comigo...ainda com o cérebro sem saber em que lingua falar, digo um Olá meio atabalhuado...era a minha Tia Rosinha e a família quase toda a desejar-me os Parabéns... imagino a cara da Shamika quando a minha tia lhe falou em Português e ela sem perceber nada =D 

Um pouco mais tarde, irmãos por escolha e não por sangue, cantam-me os Parabéns via Videochamada fazendo-me ficar de lágrima no canto do olho. 

Foram pequenos momentos que me encheram o dia de alegria, e transformaram um dia que pensei de ir ser triste, num dia cheio de alegria, amor e felicidade. Deitei-me de sorriso na boca!!! 

Carnaval & Happy Holi

É dia do Holi...o Festival das cores. 
Manda a tradição que todos se vistam de branco e espalhem pós coloridos por toda a gente que passem no seu caminho de forma a comemorar a Primavera. Pois, como a tradição já não é o que era, em Goa a coisa deu-se de forma diferente. Talvez, e muito provavelmente, pelos 400 anos sobre o domínio portugues as tradições hindus foram-se perdendo. 

Sem saber o que me esperava, e querendo ser fiel aos costumes, vesti-me o máximo de branco possível e saí para a rua com um nervoso miudinho e olhar atento para todos os cantos e recantos das ruas escaldantes de Mapusa. Depressa me desiludi...de banco havia pouco e as cores mantinham-se em recinto fechado com pagamento à entrada. 


As comemorações do Holi foram apenas em locais próprios, em que se tinha de pagar entrada, com música nada tradicional...mais parecia uma festa de house/transe. Ninguém estava vestido de branco e podia-se andar calmamente pelas ruas. As cores estavam confinadas e a alegria presa. 






Acabei por nem sequer entrar nos tais recintos, a festa não me apelava!! Apreciei a coisa do lado de fora e fui comer pizza ali perto...assim passei as festividades. 

Mas não pensem que não apanhei cor...pois os 15min em que estive a ver o fraco "espetáculo" de cores foi o suficiente para escaldar os meus ombros e ficar com uma cor vermelho tomate!

Para a reportagem fotográfica completa: Lotus, Tigres e Pavões - Happy Holi 

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O Carnaval veio pouco depois...e mais uma vez, graças aos Portugueses, é uma das ocasiões mais celebradas em Goa. 


Várias cidades têm o seu próprio desfile, às vezes mais que uma vez. Apesa de o Carnaval ser na Terça-feira Gorda, em Goa a festa rija começa na Sexta anterior e dura os 5 dias sem parar. 
Álcool, música (maioritariamente estrangeira, e estranhamente muito regeaton, kuduro e afins) e muita alegria são uma constante no Carnaval, seja em Goa ou em Portugal.




Savio, sendo uma alma caridosa, levou-me a Panjim para ver o desfile, pensei de ser algo bem tradicional, com os seus trajes típicos...pois, mais uma vez enganei-me, não podia ser mais Português: carros alegóricos, com sátiras ao governo e tudo mais, Rei e Rainha e até música brasileira. Os verdadeiros "hinos" e "hits" de todos os Verões, numa mistura de batucadas que nunca pensei de ouvir aqui. 





O desfile foi aberto pela banda da Polícia, toda vestida a rigo, seguida de vários grupos tradicionais de dança.
Os carros alegóricos cheios de cor e luz (e música), tanto podiam se promocionais como tradionais, ecológicos ou simplesmente sem sentido nenhum. 










Foram umas boas 3 horas, uma mistura de tradição com globalização, saudade com alegria.

Reportagem fotográfica completa: Lótus, Tigres e Pavões - Carnaval

terça-feira, 1 de abril de 2014

Pensamentos (um pouco) mais profundos

Quase 6 meses já se passaram...passe depressa ou devagar não gosto de ter tempo controlado, mas neste caso, ando a contar os dias para voltar. Acho que nem é pelo tempo que estou longe que sinto saudade, mas pela distância, solidão e tristeza. Talvez se tivesse mais companhia, se fosse mais feliz aqui, a saudade e a vontade de voltar não fossem tão grandes. 
Durante o dia distraio-me com o trabalho, mas quando chega a noite e vejo que mais um dia se passou e eu sempre sozinha, a saudade ataca como se de guerra se tratasse...e perco quase todas as vezes.


Tenho a cabeça cheia de "ses", de "devia", de "talvez"...sei todos os "devia" quase de cor, mas pô-los em prática não é assim tão fácil, principalmente quando não tenho a certeza se o "devia" é realmente o mais certo para mim. E quem me aponta  mais "devias", não sabe as condições, o mecanismo e como funciona... E todos estes "devias" falhados deitam-me ao chão em "knock out" profundo. E foi por isso que deixei de ter em conta o "devia" e passei a ter em conta o "faz-me feliz neste momento". O que importa se realmente consegui um "devia" se isso não me faz "feliz nesse momento"? Ou que um "devia" valerá a pena se implicar perigo?

Através dos meus 26 anos de existência sempre houve alturas em que a solidão era companhia permanente. Mas agora vejo como estava enganada...agora sim encaro a solidão de frente e chamo-lhe amiga, é mais fácil de a suportar se a aceitar em vez de a enfrentar. E é assim que agora levo mais leves os meus dias, pois sei que a única coisa garantida é a solidão. Passo o dia rodeada com pessoas, conheço várias, mas são elas que me enchem o coração. 
O tempo que tenho passado sozinha tem me feito pesnar muito, fiquei mais "filosófica"... se têm amigos (bons, aqueles que realmente se podem chamar de amigos) aproveitem todos os momentos que têm juntos; a família que está longe e raramente se fala, arranjem tempo para lhes falarem; a comida que dá mais gosto de comer, não a deixem ficar no prato... Tudo são pequenos momentos que nos enchem o coração de alegria e deixamo-los passar por pensarmos que é apenas mais um..pois esse mais um, é o suficiente para nos fazer sorrir, para nos sentirmos amados, para nos sentirmos segurmos. Tomamos pequenas coisas como garantidas e só quando não as temos lhes damos valor. 


Nas várias viagens aue fiz recentemente pelo interior de Goa, sempre olhava as pessoas simples das pequenas aldeias perdidas nos cerros com um certo sentimento de inveja. Tenho plena noção das vidas dificeis que levam, mas ao mesmo tempo tão simples. Vivemos numa era de consumismo, "stress", e vivemos para "os outros", preocupados com o "os outros" pensam, querendo o que "os outros" têm, o que é socialmente aceitável "pelos outros". "Os outros" não são a nossa familia, nem os amigos, colegas e parceiros, "os outros" são aqueles com quem não temos relação directa (ou até relação nenhuma) que nós pensamos que nos julgam, criticam e por alguma razão tentamos por tudo agradar-lhes. Por vezes "os outros" não são ninguém em especifico, são quase um ser superior a quem temos de prestar contas, sem saber porque lhe devemos algo. Vivemos para "os outros" em vez de vivermos por nós. Não considero familia e amigos como "os outros", pois esses se realmente gostam de nós, aceitam-nos como somos defeitos e virtudes. Se isso não acontece, então sim passam a ser da categoria "os outros", pois é preciso agir como querem para que continuem próximos. 
Na vida simples das pessoas com quem me tenho cruzado, as preocupações baseiam-se na sobrevivência, que é o que realmente nos deve preocupar. Levantam-se de manhã bem cedo, para andar quilómetros sem fim para buscar água, trabalham o dia inteiro debaixo de sol cultivando a comida que tanto precisam e mal anoitece deitam-se, pois não luz para ver na noite escura. 
Sei que é trabalho árduo, mas ponho-me a pensar se "forçar" o corpo não será melhor que passar a vida matando a cabeça com stresses sem fundamento e problemas que existem na real existência da sobrevivência?
Há poucos dias falei com alguém que me disse que na nossa busca interminável pela inteligência acabámos por ficar mais burros, e levamos a vida com uma certa "burrice", tudo nos é oferecido quase sem termos de nos esforçar. E por um lado concordo, temos tudo disponível logo ali...estas pessoas não, vivem na natureza através da natureza e do conhecimento que adquiriram dela. 



Outro principio que acho fantástico nestas tribos são as "sacred groves" ...Deuses e Deusas que vivem no meio da floresta, são árvores, pedras, animais até formigueiros...o que acontece é que se um Deus vive ali então tudo à sua volta é intocável, por vezes têm comprimento de vários quilómetros. São dos sítios mais ricos biologicamente e melhor conservados através de leis básicas da cultura/religião. Mais depressa estas regras são respeitadas do que leis implementadas.